Se você já sonhou em ter um passaporte italiano, saiba que esse direito pode estar mais perto do que imagina! Vamos descomplicar tudo aqui.
Primeiro, como funciona?
A cidadania italiana é como um “selo” que a Itália dá a quem cumpre certas regras. A forma mais comum é por descendência familiar: se seu pai, mãe, avô, avó (ou alguém na linha direta) era italiano(a), você provavelmente tem direito!
Mas atenção: antigamente, havia uma diferença entre homens e mulheres. 😕
A questão da linha materna
Antes de 1948, a lei italiana só permitia que os homens passassem a cidadania para os filhos. Ou seja, se sua bisavó era italiana, mas seu avô nasceu antes de 1948, ele não herdava a cidadania dela. Injusto, né?
Por sorte, isso mudou! Em 1948, a lei foi atualizada, e hoje tanto homens quanto mulheres podem transmitir a cidadania. 🎉
E se a ascendência é materna e antiga?
Calma, não desista! Se sua família tem uma mulher italiana na linha materna (como uma bisavó que veio para o Brasil no século passado), ainda há caminhos. Você pode entrar com um processo judicial na Itália para reconhecer esse direito. Muita gente já conseguiu!
Resumindo as diferenças:
• Linha paterna: Sempre transmitiu a cidadania, mesmo antes de 1948.
• Linha materna: Só passou a valer após 1948, mas dá para corrigir casos antigos via Justiça.
Passo a passo para buscar a cidadania:
1. Documentos: Reúna certidões de nascimento, casamento e óbito (se aplicável) de todos os antepassados até o italiano(a) original.
2. Tradução e apostilamento: Todos os documentos brasileiros precisam ser traduzidos para o italiano e ter o carimbo de apostila.
3. Escolha o caminho:
- Via administrativa: Se encaixa em casos simples (p.ex., pai/mãe italiano).
- Via judicial: Para casos complexos (como linha materna antes de 1983).
Benefícios de ter a cidadania:
• Viver, trabalhar ou estudar em qualquer país da União Europeia.
• Viajar para países como EUA sem visto.
• Acesso a saúde e educação pública na Itália.
• E claro, poder dizer: “Sono italiano/italiana!” 🇮🇹